O mapa Cor de Rosa representava o objectivo do Reino de Portugal de exercer a sua soberania sobre os teritórios sitos entre o que é hoje Angola (quase a sua totalidade) e Moçambique.
No entanto, esse território colidia com os interesses daGrã-Bretanha, o que conduziu ao ultimato britânico de 1890, a que o Portugal cedeu, causando sérios danos à imagem do governo monárquico português. Foi, claramente, algo a que as forças republicanas se agrarraam para descreditarem a Monarquia.
Não há dúvida que D. Carlos, ao ter cedido à exigência britânica, nos privou de uma página gloriosa na história. Um pequeno povo aguerrido ter-se-ia levantado bravamente contra a Grande Potência.
Naturalmente, que teríamos perdido a quase totalidade das posses africanas e, possivelmente, asiáticas. Teríamos ficado na bancarrota e com uns milhares de mortos e outros mais estropiados. Deveríamos ter feitos como aos Espanhóis que tão gloriosamente defrontarem os Americanos em Cuba para virem a perder as Filipinas. Assim, ficámos privados dessa tal página gloriosa.
É de referir a bravura republicana em que a letra do Hino terminava com "contra os Bretões, marchar, marchar". Mais tarde mudaram os "Bretões" para "Canhões". Teria sido brilhante a nossa infantaria contra os canhões (britânicos).
Tuesday, October 24, 2006
Tuesday, October 03, 2006
Política Canhoeira Britânica
Como é sabido os atentados que temos sofrido deve-se à política imperalista das outrora potências ocidentaias - e nesta caso vou destacar a britânica com um exemplo que fui buscar ao blog Res-Publica.
Aí é referida a falta de consideração dos britânicos pelas tradições autóctones, tal como proibir que as viúvas fossem queimadas durante os rituis fúnebres dos maridos.
Eis a resposta arrogante do então Governador da Índia Britânica Sir Charles Napier:
"You say that it is your custom to burn widows. Very well. We also have a custom: when men burn a woman alive, we tie a rope around their necks and we hang them. Build your funeral pyre; beside it, my carpenters will build a gallows. You may follow your custom. And then we will follow ours."
A tal política canhoeira que justifica muita coisa.
Aí é referida a falta de consideração dos britânicos pelas tradições autóctones, tal como proibir que as viúvas fossem queimadas durante os rituis fúnebres dos maridos.
Eis a resposta arrogante do então Governador da Índia Britânica Sir Charles Napier:
"You say that it is your custom to burn widows. Very well. We also have a custom: when men burn a woman alive, we tie a rope around their necks and we hang them. Build your funeral pyre; beside it, my carpenters will build a gallows. You may follow your custom. And then we will follow ours."
A tal política canhoeira que justifica muita coisa.
Subscribe to:
Posts (Atom)