
No entanto, esse território colidia com os interesses daGrã-Bretanha, o que conduziu ao ultimato britânico de 1890, a que o Portugal cedeu, causando sérios danos à imagem do governo monárquico português. Foi, claramente, algo a que as forças republicanas se agrarraam para descreditarem a Monarquia.
Não há dúvida que D. Carlos, ao ter cedido à exigência britânica, nos privou de uma página gloriosa na história. Um pequeno povo aguerrido ter-se-ia levantado bravamente contra a Grande Potência.
Naturalmente, que teríamos perdido a quase totalidade das posses africanas e, possivelmente, asiáticas. Teríamos ficado na bancarrota e com uns milhares de mortos e outros mais estropiados. Deveríamos ter feitos como aos Espanhóis que tão gloriosamente defrontarem os Americanos em Cuba para virem a perder as Filipinas. Assim, ficámos privados dessa tal página gloriosa.
É de referir a bravura republicana em que a letra do Hino terminava com "contra os Bretões, marchar, marchar". Mais tarde mudaram os "Bretões" para "Canhões". Teria sido brilhante a nossa infantaria contra os canhões (britânicos).